António Maria da Silva
António Maria da Silva | |
---|---|
Presidente do Ministério de Portugal (1.ª vez)[1] | |
Período | 26 de junho de 1920 até 19 de julho de 1920 |
Presidente | António José de Almeida |
Antecessor(a) | José Ramos Preto |
Sucessor(a) | António Granjo |
Presidente do Ministério de Portugal (2.ª vez)[1] | |
Período | 6 de fevereiro de 1922 até 15 de novembro de 1923 |
Presidente | António José de Almeida Manuel Teixeira Gomes |
Antecessor(a) | Francisco Cunha Leal |
Sucessor(a) | António Ginestal Machado |
Presidente do Ministério de Portugal (3.ª vez)[1] | |
Período | 2 de julho de 1925 até 1 de agosto de 1925 |
Presidente | Manuel Teixeira Gomes |
Antecessor(a) | Vitorino Guimarães |
Sucessor(a) | Domingos Pereira |
Presidente do Ministério de Portugal (4.ª vez)[1] | |
Período | 18 de dezembro de 1925 até 29 de maio de 1926 |
Presidente | Bernardino Machado |
Antecessor(a) | Domingos Pereira |
Sucessor(a) | Junta de Salvação Pública |
Dados pessoais | |
Nascimento | 26 de maio de 1872 Lisboa |
Morte | 14 de outubro de 1950 (78 anos) Lisboa |
Alma mater | Universidade de Coimbra |
Partido | Partido Democrático |
Ocupação | político, engenheiro, ministro, autor |
Assinatura |
António Maria da Silva GCTE (Lisboa, 26 de maio de 1872 — Lisboa, 14 de outubro de 1950) foi um político português do tempo da Primeira República.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Engenheiro de minas pela Escola do Exército, foi um dos membros da "Alta-Venda" que dirigia a organização revolucionária republicana Carbonária Portuguesa, tendo-se exilado em Espanha, quando as suas actividades foram descobertas.
Depois da implantação da República Portuguesa foi director-geral-interino da Estatística e administrador-geral dos Correios.
Entre 1915 e 1926 foi o 4.º Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano, cargo que ficou vago desde 1926 até 1929.[2]
A 24 de Setembro de 1923 foi agraciado com a Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.[3]
Cargos
[editar | editar código-fonte]Ocupou muitos e variados cargos políticos:
- Deputado às Constituintes e mais tarde ministro do Fomento nos governos de Afonso Costa, de 1913 a 1914 e de 1915 a 1916;
- Ministro do Trabalho e da Previdência Social, no ministério da União Sagrada, presidido por António José de Almeida, de 16 de Março de 1916 a 25 de Abril de 1917;
- Ministro das Finanças, no governo de Alfredo de Sá Cardoso, de 3 a 15 de Janeiro de 1920;
- Presidente do Ministério (primeiro-ministro) entre 26 de Junho de 1920 e 19 de Julho de 1920;
- Ministro da Agricultura entre 30 de Novembro de 1922 e 9 de Janeiro de 1923;
- Presidente do Ministério e ministro do Interior, de 7 de Fevereiro de 1922 a 15 de Novembro de 1923;
- Ministro-interino da Instrução Pública, de 23 de Junho de 1923 a 2 de Julho de 1923;
- Presidente do Ministério e ministro da Guerra, de 1 de Julho a 1 de Agosto de 1925;
- Presidente do Ministério e ministro do Interior, entre 18 de Dezembro de 1925 a 30 de Maio de 1926.
Referências
- ↑ a b c d «Governo de Portugal». www.portugal.gov.pt. Consultado em 10 de novembro de 2022
- ↑ Grémio Fénix. «Dirigentes das Maçonarias Portuguesas». Tripod.com
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "António Maria da Silva". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 19 de março de 2016
- Nascidos em 1872
- Mortos em 1950
- Homens
- Maçons de Portugal
- Maçons do século XIX
- Maçons do século XX
- Engenheiros de minas de Portugal
- Carbonários de Portugal
- Deputados da Assembleia Nacional Constituinte de 1911
- Primeiros-ministros da Primeira República Portuguesa
- Ministros do Interior de Portugal
- Ministros das Finanças de Portugal
- Ministros da Guerra de Portugal
- Ministros da Educação de Portugal
- Ministros da Agricultura de Portugal
- Grã-Cruzes da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito